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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Fim do Túnel (Rogério Dias)

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Pelo sorriso ocultado na cola da criança que pede esmola em frente ao palácio do imperador

Democracia (Zealberto de Paulo Jacintho)

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Quando canto o que sofre esse meu povo sem trabalho, sem casa, sem comida, sem direito a dispor da própria vida, com certeza eu muito me comovo e daqui desses versos eu promovo um pedido gritante de protesto: - Não eleja o homem desonesto, mostre que não aceita e não concorda que é o avesso do pano de quem borda é meu canto irritante e manifesto. 'Aproveitei os dois últimos versos de um poema do amigo Emanuel Lopes Ferreira Galvão , transformado-os em mote para esse decassílabo.'

Manifesto Pela Ocupação Amorosa dos Corações Vazios (André J. Gomes)

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E de agora em diante, fica estabelecido que todos os corações vazios, mal amados, partidos, abandonados ou tão somente subutilizados serão pacífica e amorosamente invadidos e ocupados pelo amor em todas as suas formas.

O Apanhador de Desperdício (Manoel de Barros)

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Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo.

Amor Cachoeira (Paulino Vergetti Neto)

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Não há a distância que vejo entre os teus olhos e os meus que se vêem sem se verem. Há dois imensos corações que ouvem um grande amor nascer