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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

RECEITA DE ACORDAR PALAVRAS (Roseana Murray)

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Palavras são como estrelas facas ou flores elas têm raízes pétalas espinhos são lisas ásperas leves ou densas para acordá-las basta um sopro em sua alma e como pássaros vão encontrar seu caminho. <!—anuncio –>

TODAS ELAS JUNTAS NUM SÓ SER (Osvaldo Lenine Macedo Pimentel 'Lenine')

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Não canto mais Babete nem Domingas, nem Xica nem Tereza, de Ben Jor; nem Drão nem Flora, do baiano Gil, nem Ana nem Luiza, do maior; já não homenageio Januária, Joana, Ana,Bárbara de Chico; nem Yoko, a nipônica de Lennon, nem a cabocla de Tinoco e de Tonico.

PRA QUE EU SAIBA PERDOAR (José Fernandes de Oliveira)

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Pra não ferir ninguém, eu vim te procurar... Alguém me machucou e eu não pude nem chorar... Escuta meu Senhor, escuta a minha história.

APARIÇÃO (Italmar Lamenha de Albertim)

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                           Esperei por ela no final da tarde, Que por algum motivo não apareceu; Então senti como a saudade arde, E o céu azul de pena escureceu. Mas, felizmente me surgiram estrelas, Tais quais brilhantes num belo colar; Cintilavam à noite, sobre o imenso mar Impressionando que pasmava em vê-las. Fiz-me forte em meu desalento E aliei-me à solidão da rua; Mas conduzida por um forte vento Em minha frente, branca, meiga e nua, Acenou-me rindo lá no firmamento A tão querida e esperada lua. Copyright © 2013 by Italmar Lamenha de Albertin All rights reserved.

CORAÇÃO SELVAGEM (Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes)

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Meu bem, guarde uma frase pra mim dentro da sua canção Esconda um beijo pra mim sob as dobras do blusão Eu quero um gole de cerveja no seu copo no seu colo e nesse bar Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja Não quero o que a cabeça pensa eu quero o que a alma deseja Arco-íris, anjo rebelde, eu quero o corpo tenho pressa de viver Mas quando você me amar, me abrace e me beije bem devagar Que é para eu ter tempo, tempo de me apaixonar Tempo para ouvir o rádio no carro Tempo para a turma do outro bairro, ver e saber que eu te amo Meu bem, o mundo inteiro está naquela estrada ali em frente Tome um refrigerante, coma um cachorro-quente Sim, já é outra viagem e o meu coração selvagem Tem essa pressa de viver Meu bem, mas quando a vida nos violentar Pediremos ao bom Deus que nos ajude Falaremos para a vida: "Vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil; Meu coração é como vidro, como um beijo de novela" Meu bem, talvez você possa compreender a

POR QUE NÃO? (Bruna Lombardi)

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eu olhei e pensei por que não dezesseis anos mais velho, seguro homem de opinião e nenhum caráter o velho truque do maduro um ator na vida, e eu pensei por que não vai ver é um menino com medo vai ver se atrapalha não, acho que não deve ser um pouco canalha como todos são um cruzar de pernas, um olhar grave não sei direito o que se faz pra ser querida

'A GENTE SEMPRE DESTRÓI AQUILO QUE MAIS AMA' (Oscar Wild)

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'A gente sempre destrói aquilo que mais ama; Em campo aberto ou numa emboscada. Uns com a leveza do carinho, Outros com a dureza da palavra. Os covardes destroem com um beijo, Os valentes destroem com a espada' . (in Balada do Carcere de Reading, 1898) <!—anuncio –>