Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Partilhar (Rubel Brisolla)



Se for preciso eu pego um barco, eu remo por 6 meses
Como peixe, pra te ver
'Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, que eu desista de você

Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida
Mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver

Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
A cada hora que eu tô longe é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver

Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Se for preciso eu pego um barco, eu remo por 6 meses
Como peixe, pra te ver
'Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, que eu desista de você

Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida
Mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você

Não dei pra trás, nada
Tudo que ficou.. Tá aqui
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você



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