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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)

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Para começar a semana Visitei meu amigo Mário Refiro-me ao Quintana E para meu poema  ficar danado de bom Parceria com Drummond Para ele não conter vícios Parceria com Vinicius E ser amigo do rei Nessa grande brincadeira Acompanhei Manuel Bandeira Também entre as pedras Cresceu minha poesia Cresceu com essa menina Grande Cora Coralina Poesia não precisa de motivo Basta ler em Ledo Ivo Quero iluminar de cima Acendendo lampiões Como fez Jorge de Lima Fazer um poema elegante Sofisticado, bacana Como faz o Afonso O Romano de Sant’anna Fazer poesia que arde Como faz Bruna Lombardi Não escrever coisa atoa Como fez Fernado Pessoa Fazer veros de quilate Como o Olavo Bilac Poema que seja casa Grande como uma mansão Como ergueu Gonzaga Leão Poema de morte e vida Severina vida sem teto Trabalhar no mesmo tema Faze grande o meu poema Como João Cabral de melo Neto Poema que a boca escarra E que escreve com a mão Que afaga e apedreja Sem flores e seus arranjos Como fez Augusto dos Anjos E na Can...

Colombina (Ed Motta / Rita Lee)

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Se você voltar pra mim, Juro para sempre ser arlequim E brincar o carnaval Viver uma fantasia real Sou um triste pierrot mal-amado Mestre-sala desacompanhado Um bufão no salão a cantar... Colombina, hey! Seja minha menina, só minha Bailarina, hey! Mandarina da China, rainha Quero ser seu rei! Um rei momo, sem dono, sem trono Abram alas pro amor! Minha vida sem você É uma canção de amor tão clichê O meu "bem-me-quer" não quis Fez de mim um folião infeliz Sou um triste pierrot mal-amado Mestre-sala desacompanhado Um bufão no salão a cantar... Colombina, hey! Seja minha menina, só minha Bailarina, hey! Mandarina da China, rainha Quero ser seu rei! Um rei momo, sem dono, sem trono Abram alas pro amor! * Click e ouça a Música! Versão Acústica

Deusas do Cotidiano (Sérgio Vaz)

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O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro e nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil. Mas a maioria conheço bem, são donas de um mesmo destino: as miseráveis que roubam remédios para aliviar as angústias dos filhos. É quando a pobreza não é dor, é angústia também. São as ladras de Victor Hugo. Donas da insustentável leveza do ser, as infantes guerreiras enfrentam a lei da gravidade. Permanecem de pé ante aos dragões comedores de sonhos que escondem na gravidade da lei. Das trincheiras do ninho enfrentam moinhos de mós afiadas para protegerem a pança dos pequeninos. São as Quixotes de Miguel de Cervantes. Místicas, não raro, estão sempre nuas em sentimentos. Quando precisam, cruas, esmolam com o corpo, e se postam à espera do punhal do prazer que cravam no seu ventre. È quando o prazer humilha. São as habitantes do inferno de Dante. Rainhas de castelos de madeiras, sustentam os filhos como príncipes, e o...

Céu da Boca (Emanuel Galvão)

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Um beijo em teu sorriso!  Este portal da alegria Onde o sol nasce e se  põe, E, mesmo quando choras,  As chuvas de  tuas lágrimas Fazem-se arco-íris Com a luz resplandecente Do teu belo  sorriso. Este portal da alegria, Que  guarda, mas não oculta As estrelas cálidas, Que  espalham-se pelo  céu, Espelhando todo suntuoso universo  Da tua boca. Tal sorriso,   Só poderia ser  emoldurado Por tão carnudos lábios, Lapidados pelo  próprio Eros:  Lúbricos de  mel. E, em meio à fantasia  Deliro em cócegas,  Que  tua língua Faz em minha alma. Esse  palácio lascivo  Que são os teus lábios,  Traz-me o inefável prazer  Que  habita em teu beijo. E, quando neste universo De mel, singularidade e  fantasia  Finalmente, sinto-me amplo. E, no teu céu, Atinjo o êxtase de  brincar, De procurar e...