MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)

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Para começar a semana Visitei meu amigo Mário Refiro-me ao Quintana E para meu poema  ficar danado de bom Parceria com Drummond Para ele não conter vícios Parceria com Vinicius E ser amigo do rei Nessa grande brincadeira Acompanhei Manuel Bandeira Também entre as pedras Cresceu minha poesia Cresceu com essa menina Grande Cora Coralina Poesia não precisa de motivo Basta ler em Ledo Ivo Quero iluminar de cima Acendendo lampiões Como fez Jorge de Lima Fazer um poema elegante Sofisticado, bacana Como faz o Afonso O Romano de Sant’anna Fazer poesia que arde Como faz Bruna Lombardi Não escrever coisa atoa Como fez Fernado Pessoa Fazer veros de quilate Como o Olavo Bilac Poema que seja casa Grande como uma mansão Como ergueu Gonzaga Leão Poema de morte e vida Severina vida sem teto Trabalhar no mesmo tema Faze grande o meu poema Como João Cabral de melo Neto Poema que a boca escarra E que escreve com a mão Que afaga e apedreja Sem flores e seus arranjos Como fez Augusto dos Anjos E na Can...

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Livro: Flor Atrevida - Poesias - 110p
Autor: Emanuel Galvão
Editora: Quadrioffice
Ano: 2007 

Valor: R$ 39,00 (Despesas de frete já inclusas)

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Fazer-se poeta e tornar-se poesia

Fazer-se poeta e tornar-se poesia, esses são os principais objetivos contidos no livro de Emanuel Galvão. Em cada poema seu, acredito, não é a mulher amada que precisa ser seduzida, mas a palavra revolta e insubordinada. Em diversos momentos para conquistá-la, domá-la o poeta convoca seus mestres e nos remete a um prazeroso diálogo entre amigos: só com poesia, se conquista a palavra. Aos poucos, com grande volúpia e talento, Emanuel envolve sua matéria, tornando-a sua amante, mostrando-nos suas essências e desnudando seus encantos. O poeta faz arte como quem faz amor: “Vício ou Ofício?”.
Dessa paixão ardente nascem os mais diversos poemas e em plena cumplicidade falam sobre as belezas e as mazelas da vida. O poeta e sua musa - a palavra - sabem que tudo é matéria para a poesia. Mas nós sabemos que, aqui, sem o poeta e sem a palavra, toda matéria seria vazia. A palavra foi seduzida pelo poeta ou foi o poeta seduzido pela palavra?


ANDRÉA PEREIRA MORAES
CRÍTICA LITERÁRIA
GRADUADA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
MESTRE EM LITERATURA BRASILEIRA
DOUTORANDA EM LITERATURA BRASILEIRA
/UFAL

AO LEITOR.

Você, que certamente vai ler esse livro, cuidado!  Nele há uma magia, a magia das palavras que quando juntas, jogadas umas com as outras, nos rebocam para si.

Ler “Flor Atrevida” é como montar um pássaro e seguir seus passos levitando sobre a vida, sobre o amor, sobre a pureza da sensibilidade e dos sentidos das palavras. É estreitar uma relação de paixão e amasiamento com as  palavras.

Emanuel tem um jeito atrevido e singular de traduzir em palavras suasutil e sublime relação com o feminino; valorizando-o, enaltecendo-o, dando-lhe o estato de divindade, próprio da sensibilidade poética.

Ele busca também na figura feminina os elementos necessários para a materialidade de suas poesias e nos convoca a adentrar, a levitar, a contracenar com ele a beleza, a riqueza, a sutileza de suas palavras.
É, assim, caro leitor que “Flor Atrevida” convida você para fazer uma viagem no mundo mágico e imaginário da poesia.

                        Boa leitura.
                       
Ana Cristina de Oliveira Souza

Pedagoga e Mestre em Educação Brasileira





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