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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

POEMINHA TRAQUINO (Emanuel Galvão)

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Eu procurei a poesia E tinha ela ido brincar na minha infância Tinha ido soltar pião no quintal Dirigi-me então para a claridade Do quintal

PENSAR É TRANSGREDIR (Lya Luft)

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Foto:    Tchello d'Barros Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.

SERRA DA BARRIGA (Rosimeire Bernado)

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Desprendo de mim e ouço as fortes pisadas nas folhas secas. Será um negro cansado fugindo do branco? Ou serei eu, fugindo do descuido humano? Mundaú quase não te lambe, Serra. Mundaú está morrendo. Daqui de cima o vejo correndo devagar, sem forças com os ossos que se mostram sem nenhum pudor. Cuidado Serra! As canas que te beijam podem te engolir. Cuidado serra! Os animais que pensam podem te desmatar. Negro que lutou para viver em liberdade teus descendentes lutam para se libertar da ganância dos novos senhores de engenho. Oh liberdade quase conquistada! Não se afasta! Não quero a liberdade amanhã. QUERO SER LIVRE HOJE. — Copyright © 2013 by Rosimeire Bernado All rights reserved.

RECONSTITUIÇÃO (Elisa Lucinda)

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Tive de repente saudade da bebida que eu estava bebendo... tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava, qual era a bebida...

SONETO FEITO DE VOCÊ (Jucá Santos)

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Para Nicinha Eu tirei de você, muita alegria, Ternura, amor, doçura e encantamento... Eu tirei de você, o sentimento, O carinho, a bondade e a fidalguia.