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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

UM BEIJO PODE DIZER TUDO (Emanuel Galvão)

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Quero decifrar sua língua Não sua palavra Um beijo pode dizer tudo E mesmo assim As insidiosas palavras rompem o silêncio Trazendo à tona a fragilidade dos significados Enquanto eu quero saber Dos novos universos Que habitam o céu Da tua boca

FEITO UM HOMEM (Emanuel Galvão)

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Eu sempre o notava Solitário e sério. Às vezes um sorriso cínico. Não sei se me amava. - Seu jeito tão etéreo - Só sei que me fitava E me deixava nua Cada vez que me olhava.

'A CORAGEM' (Norman Vincent Peale)

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                 'Tenha menos receio e mais esperança; coma menos e mastigue mais; choramingue menos e respire mais; fale menos e diga mais; odeie menos, ame mais - e todas as coisas boas serão suas.” Repare que, nele, “tenha menos receio” encabeça a lista das coisas que devemos fazer se quisermos que tudo que é bom seja nosso. Nesta vida, a coragem é uma necessidade absoluta.'

A MORTE DEVAGAR (Martha Medeiros)

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              Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

POETA... (Pinto do Monteiro)

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Poeta é aquele que tira de onde não tem, e bota onde não cabe.