MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)

Imagem
Para começar a semana Visitei meu amigo Mário Refiro-me ao Quintana E para meu poema  ficar danado de bom Parceria com Drummond Para ele não conter vícios Parceria com Vinicius E ser amigo do rei Nessa grande brincadeira Acompanhei Manuel Bandeira Também entre as pedras Cresceu minha poesia Cresceu com essa menina Grande Cora Coralina Poesia não precisa de motivo Basta ler em Ledo Ivo Quero iluminar de cima Acendendo lampiões Como fez Jorge de Lima Fazer um poema elegante Sofisticado, bacana Como faz o Afonso O Romano de Sant’anna Fazer poesia que arde Como faz Bruna Lombardi Não escrever coisa atoa Como fez Fernado Pessoa Fazer veros de quilate Como o Olavo Bilac Poema que seja casa Grande como uma mansão Como ergueu Gonzaga Leão Poema de morte e vida Severina vida sem teto Trabalhar no mesmo tema Faze grande o meu poema Como João Cabral de melo Neto Poema que a boca escarra E que escreve com a mão Que afaga e apedreja Sem flores e seus arranjos Como fez Augusto dos Anjos E na Can...

Le Petit Poème Coquin (Parole: Emanuel Galvão / Traduction : Joseli Rêgo Lopes)



Le Petit Poème Coquin 

Je cherchais La poèsie
Mais elle est allée jouer dans mon enfance
Elle a joué le toupie dans mon clos
Alors  je suis allé a la lumière
De mon clos.

Mais la poèsie coquine
Elle a  volé tout ensemble a une cerf-volant et a  porté avec elle
La parole – matière première - 
Je ne comprenais pas pourquoi cette poésie- là était grande
Et la mienne était petite
J ‘ai bandé mes yeux et j ‘ai joué à la collin-maillard
Parce que si je sentais la parole, la rime
Je la prendrais tout de suite
Mais la poèsie coquine
Bien caché chez-moi
Apportais les bruits de son attente
-         Pour moi, ce n’est pas facile la trouver
Ni la séduire, ni la captiver -
Je l’ai cherché
Mais elle a eu jouer à cache-cache
Et je ne l’ai pas trouvé.

Copyright © 2015 by Parole: Emanuel Galvão / Traduction : Joseli Rêgo Lopes
All rights reserved.

Poeminha Traquino

Eu procurei a poesia
E tinha ela ido brincar na minha infância
Tinha ido soltar pião no quintal
Dirigi-me então para a claridade
Do quintal

Mas a poesia travessa
Levantou voo com a pipa e levou consigo
A palavra - matéria-prima -
Não compreendia porque era grande
E minha poesia era pequena
Vendei meus olhos brincando de cabra-cega
Para quando sentisse o verbete, a rima
A pegasse no repente, de repente
Mas a poesia traquina
Escondida na parte mais pura
De minha casa
Trazia os sons de sua espera
- Não me é fácil achá-la
Seduzi-la, cativá-la -
Eu procurei,
Mas ela foi brincar de se esconder
E eu não a encontrei.


Copyright © 2007 by Emanuel Galvão
All rights reserved.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TÊNIS X FRESCOBOL (Rubem Alves)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

Eu não gosto de você, Papai Noel!... (Aldemar Paiva)

Gritaram-me Negra (Victoria Santa Cruz)

O Beijo (Elsa Moreno)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

TERCETOS (Olavo Bilac)

'ATÉ QUE A MORTE...' (Rubem Alves)

MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)