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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

AMANHECER (Dydha Lyra)

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  Hoje, estendi minhas roupas no varal das lembranças... Sob um sol causticante, corri e tropecei em sombras do passado. Levantei-me, vesti-me de luz no novo dia, que já se debruça, na janela do tempo anoitecido, trazendo-me estrelas e ausências, que em mim se fazem, desde o alvorecer!     Copyright © primavera 2011 by Dydha Lyra All rights reserved.

SOB O SIGNO DA INQUIETAÇÃO (Bruna Lombardi)

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O susto em nós foi avançar muito para dentro do proibido. Muito para perto de uma zona perigosa A boca da noite... o desconhecido... Vagos caminhos de uma via nebulosa. Vários conceitos para falar da mesma coisa O susto em nós foi descobrir porteiras De territórios nunca antes percorridos No fundo de todos nós um visitante No fundo, a falta de sentido...

AS ESSÊNCIAS (Emanuel Galvão)

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Quero fugir dos extremos. Entre a afabilidade da pétala E a dor aguda do espinho Eu quero o aroma A essência da flor.

UM SUSPIRO (Marla de Queiroz)

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Porque a voz dele me toca feito as mãos e as mãos dele me envolvem feito fábulas. E as duas, quando passeiam em mim desabotoam minhas mais mal-comportadas palavras. * veja mais da autora  aqui:

VÊNUS (Paulinho Moska)

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Quando a sua voz me falou: vamos Eu vi deus sentado em seu trono: vênus A religião que nós dois inventamos Merece um definitivo talvez... pelo menos Perceba que o que me configura É sempre essa beleza Que jorra do seu jeito de olhar Do seu jeito de dar amor Me dar amor Não te dei nada que seja impuro No futuro também vai ser assim Se hoje amanheceu um dia escuro Foi porque capturei o sol pra mim Perceba que o que te configura É sempre essa beleza Que jorra do meu jeito de olhar Do meu jeito de dar amor Te dar amor Perceba que o que nos configura É sempre essa beleza Que jorra do nosso jeito de olhar Nosso jeito de dar amor Nos dar amor Não falo do amor romântico, Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, E pensam que o amor é alguma coisa Que pode ser definida, explicada, entendida