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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacienñtes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Grande Poder (Mestre Verdelinho)

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o nosso Deus corrige o mundo pelo seu dominamento seio que a terra gira com o seu grande poder [grande poder, com o seu grande poder] A terra deu, a terra da, a terra cria Home, a terra cria, a terra deu, a terra há A terra voga, a terra dá o que tirar A terra acaba com a toda a mal alegria A terra acaba com os sete que a terra cria Nascendo em cima da terra, nessa terra há de viver Vivendo na terra, que essa há de comer Tudo o que vive nessa terra, pra essa terra é alimento Deus corrige o mundo pelo seu dominamento A Terra gira com o seu grande poder [grande poder, com o seu grande poder] o nosso deus corrige o mundo pelo seu dominamento seio que a terra gira com o seu grande poder [grande poder, com o seu grande poder] Porque no céu a gente vê uma estrelinha Aquela estrela nasce e se põe ás seis horas Quando é de manhã aquela estrela vai embora Tem uma maior e tem outra mais miudinha Tem uma acesa outra mais apagadinha seis horas da no

MEU SERTÃO ESTÁ DE LUTO (Romero Baia)

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Meu sertão fica mais triste Quando morre um vaqueiro E se ele for sanfoneiro O sertanejo n ã o resiste  Grita esperneia e pe r siste Asa branca pobre bichinho Agoniada foge do ninho Em busca do som do baião  Morreu s eu D ominguinhos Sucessor do G onzag ão  

CÂNTICOS DOS CÂNTICOS (Salomão)

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Quão belos são os teus pés nas sandálias que trazes, ó filha de príncipe! As colunas das tuas pernas são como anéis trabalhados por mãos de artista. o teu umbigo é uma taça arredondada,   que nunca está desprovida de vinho. O teu ventre é como um monte de trigo cercado de lírios. Os teus dois seios são como dois filhinhos   gêmeos duma gazela.

SOLIDÃO (Socorro Monteiro)

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   Homenagem a Dominguinhos                                           Uma sanfona vagueia sozinha pelos rincões do sertão. Ela sabe que nunca mais será acariciada pelos dedos ágeis e grossos que lhes coçavam as costelas ordenando o comando do floreado que expressava alegria, inventando acordes que davam muito xodó. Sabe que apesar do vigor que ainda carrega, está condenada ao recolhimento e as lembranças do seu romance feliz, que durante muito tempo produziu muito chamego...  

ABRI A PORTA (Dominguinhos / Gilberto Passos Gil Moreira)

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Abri a porta   Apareci A mais bonita Sorriu pra mim Naquele instante Me convenci O bom da vida Vai prosseguir