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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Lugar de Criança é Presa na Escola (Sérgio Vaz)

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Sou a favor do aumento da maioridade escolar. Isso mesmo, lugar de criança é presa na Escola (das 8h às 17h) e sendo torturada por aulas de Matemática, Português, Ciência, Música, Teatro, Geografia, Química, Física... ou tomando banho de sol enquanto fazem Educação Física. Quando elas começarem a criar asas, tranca-las na biblioteca para aprenderem a lapidar sonhos. Nessa cadeia os professores com super salários, super treinamento, super motivados não deixaram nada, nem ninguém escapar da castigo da sabedoria. Serão tempos difíceis para a ignorância. Depois de cumprirem pena e se tornarem cidadãos terão liberdade assistida... Pelos pais orgulhosos. *veja mais do autor em sua  FANPAGE

Português - Poemas Para Estudantes (Emanuel Galvão)

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Amar é verbo Cama, substantivo Linda, adjetivo Sexo, apelativo O beijo é aperitivo Eu, pronome pessoal Você... Poderosa! Nós... um sonho... FRUIR: é simplesmente uma palavra Maravilhosa! Copyright © 2007 by Emanuel Galvão All rights reserved.

Como O Mar (Maria Raquel Santos)

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Sou como o mar. Cheia de limites. Mas as vezes extravaso... Eu invado. Acredite!! Copyright © 2015 by Maria Raquel Santos All rights reserved.

Receita Para Arrancar Poema Preso (Viviane Mosé)

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A maioria das doenças que as pessoas têm São poemas presos. Abscessos, tumores, nódulos, pedras são palavras calcificadas, Poemas sem vazão. Mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo encravado. Prisão de ventre poderia um dia ter sido poema. Mas não. Pessoas às vezes adoecem da razão De gostar de palavra presa. Palavra boa é palavra líquida Escorrendo em estado de lágrima Lágrima é dor derretida. Dor endurecida é tumor. Lágrima é alegria derretida. Alegria endurecida é tumor. Lágrima é raiva derretida. Raiva endurecida é tumor. Lágrima é pessoa derretida. Pessoa endurecida é tumor. Tempo endurecido é tumor. Tempo derretido é poema Você pode arrancar poemas com pinças, Buchas vegetais, óleos medicinais. Com as pontas dos dedos, com as unhas. Você pode arrancar poemas com banhos De imersão, com o pente, com uma agulha. Com pomada basilicão. Alicate de cutículas. Com massagens e hidratação. Mas não use bisturi quase nunca. Em caso de poemas difíceis use a

Aflito (Victor Galvão Marques)

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Hoje eu acordei meio Machado, meio irônico meio defunto. Acordei no anseio de jorrar na cara do mundo meu pseudo pós-modernismo plagiado. Acordei meio metade, meio saudade, biscate. acordei meio incompleto, meio. Mas por mais que me levante, o despertador me grita verdades, me grita incapacidades e desventuras. Meu travesseiro me sussurra desistências e incompetências. Ah calem-se todas as vozes que me enrocam. Descongestiona! "Escreve na parede suas decepções, rasga na maçaneta suas inconclusões!" Mas mesmo que eu volte a dormir, permanece na insônia o amor, a questão e a canção. Mesmo que acorde cada dia uma vanguarda, mantenho oculto na poesia a aflição. Copyright © 2015 by Victor Galvão Marques All rights reserved. *Veja mais do autor AQUI: