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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

RITUAL (Valmir Pimentel Amaral)

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Quando o amor vier, quero estar preparado, orgulhoso pela condição de ser um mortal. Vestir-me da minha nudez.  Imaculado corpo humano, provido do bem e mal.

O ÚLTIMO AMAR (Valmir Pimentel Amaral)

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Amanhã, virás aqui, solícita, pedindo-me a minha mão para ajudar-te nos intentos que te fazem mais mulher e, a mim, mais homem. Sou eu a tua lâmpada, o perfeito gênio que te satisfaz nas horas mais frementes.