Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Islan Lisboa

Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

O Dicionário (Islan Lisboa)

Imagem
Lembro-me de um inusitado presente que ganhei aos oito anos de minha mãe no dia das crianças. Estava bastante ansioso, como toda criança fica, esperando o dia 12 de outubro. Despertei feliz naquela manhã e quando vi o embrulho que ela trazia com um sorriso no rosto, e o brilho no olhar de quem espera ver a cara de uma criança ao desembrulhar o pacote.