Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

SOBRE DIREITOS AUTORAES

Alguns textos e imagens que constam neste blog foram garimpados na internet. Acredito que o interesse de quem os posta, assim como eu faço, é divulgá-los pela grande rede. Aqueles que têm autoria são citados. E os que não, caso se trate de textos ou imagens protegidos por direitos autorais, esclareço, não há intenção de ofensa quando de sua publicação neste blog. E também não há utilização para fins comerciais. Sua beleza e adequação aos temas aqui tratados foi o que me levou a utilizá-los.

Em caso de publicação indevida, por favor, entrar em contato imediato com o proprietário deste blog, que o material será imediatamente retirado.

Obrigado,

Emanuel Galvão

Postagens mais visitadas deste blog

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

BORBOLETAS (Mario Quintana)

METADE (Oswaldo Montenegro)

Serra da Barriga (Jorge de Lima)

O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA (Manoel de Barros)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Gritaram-me Negra (Victoria Santa Cruz)