Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Proletariado (Hélder Aragão - Dj Dolores)

*(foto)

Justiça, que justiça?
Se é sempre a mundiça entupindo as prisões!
Justiça, que justiça?
Se é sempre a mundiça entupindo as prisões!
Justiça, que justiça?
Se é sempre a mundiça entupindo as prisões!

E quem é que apanha?
Proletariado!
É quem passa a fome?
Proletariado!
Sempre desempregado?
Proletariado!
A caminho do crime?
Proletariado!

Quem tá fora da festa,
Quem bate com testa,
No muro da grana,
Quem mora no buraco,
Quem carrega o saco,
Quem é o culpado?

Pra quem é a polícia?
Pra quem é a polícia?

Justiça, que justiça?
Se é sempre a mundiça entupindo as prisões!
Justiça, que justiça?
Se é sempre a mundiça entupindo as prisões!
Justiça, que justiça?
Se é sempre a mundiça entupindo as prisões!

E quem é que apanha?
Proletariado!
É quem passa a fome?
Proletariado!
Sempre desempregado?
Proletariado!
A caminho do crime?
Proletariado!
Quem tá fora da festa,
Quem bate com testa
No muro da grana,
Quem mora no buraco,
Quem carrega o saco,
Quem é o culpado?
Pra quem é a polícia?
Pra quem é a polícia?


*A violência policial está predominantemente associada a negros e trabalhadores das periferias.

*ouça a música (Álbum 1 Real)




El Dourado dos Carajás






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