Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Acolher (Claudia Lima)


Dê abraços acolhedores sempre.
Só quem já acolheu uma criança pequena no colo
E sentiu dela um relaxamento de confiança,
de entrega
Sabe o que é acolher.
Para acolher é necessário
Estar pronto a receber,
E não é fácil...
Porque a troca de energia
É via de mão dupla: vai e volta.
Quem vai em busca do acolhimento
Procura: calor, segurança, aconchego, entrega
Chega em busca de um abraço, um colo...
Por muitos motivos: dor, perda, decepção, estresse,
coração partido e muito mais...
Quem acolhe tenta ser esponja grande e macia,
Cheia de energia positiva
Para acolher, e acolher bem. 


Copyright © 2019 by Claudia Lima
All rights reserved.




Comentários

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Ele é importante para nós. Apos verificação ele será publicado.

Postagens mais visitadas deste blog

TERCETOS (Olavo Bilac)

BORBOLETAS (Mario Quintana)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

ESCUTATÓRIA (Rubem Alves)

A FLOR E A FONTE (Vicente de Carvalho)

Delírio (Olavo Bilac)