Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

"Quando For Fazer amor" (Zack Magiezi)



Quando for fazer amor.
Faça nu.
Tire os diplomas.
O Status.
Sucesso profissional.
Suas etiquetas de grife.
Tire a chaves do carro.
Os cartões de crédito.
Tire tudo.
Até só sobrar a deliciosa.
Apimentada humanidade.



Siga o autor no Instagran.

Comentários

  1. Putz isso e muito profundo só alguém com alma suprema consegue escrever isso

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Ele é importante para nós. Apos verificação ele será publicado.

Postagens mais visitadas deste blog

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

BORBOLETAS (Mario Quintana)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

ESCUTATÓRIA (Rubem Alves)

Gritaram-me Negra (Victoria Santa Cruz)