Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema. Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I
Emanuel, é uma honra e um enorme prazer, ver esses dois sonetos meus postados aqui no teu blog.Obrigada, meu amigo poeta!!! Grande abraço!!!
ResponderExcluirOlá, Valderez!
ExcluirA honra é toda minha, grande poeta. Os sonetos são lindos... E dizem muito, se acomodam na gente, pela sonoridade, beleza e claro, pelo que dizem.
Grande abraço menina!
Emanuel Galvão